Figura 01 –
Esquerda: Membros do Grupo Interconexões-UEPG/Direita: Banco de Sementes.
Contamos com parte da
equipe multidisciplinar - Tanize Tomasi Alves (Geógrafa e Pós-Doutoranda do PPG),
Lorena Abrami Dantas (Assistente Social), Renato Pereira (Geógrafo e Doutorando
em Geografia), Cleusi Teresinha Bobato Stadler (Historiadora e Doutoranda em
Geografia) e Vanderlei Marinheski (Geógrafo e Doutorando em Geografia) -, para
atuar conforme as potencialidades e as afinidades investigativas de cada um e dentro
da problemática proposta pelos projetos de pesquisa e extensão: “Das Territorialidades Tradicionais às
Territorializações da Agroecologia: Saberes, Práticas e Políticas de Natureza
em Comunidades Rurais Tradicionais do Paraná”, e, “Sistema Participativo de
Certificação Socioambiental da Agrofloresta Faxinalense: Da Diferenciação à
Qualificação dos Produtos de Comunidades Rurais Tradicionais do Paraná”.
Deste modo, retomamos as
pendências dos proponentes inclusos na Meta 01 (Figura 02) finalizando assim o
Diagnóstico Rural Participativo e o Levantamento Etnoecológico de saberes
tradicionais.
Figura 02 – Meta
01 dos Projetos de Pesquisa e Extensão de atuação do Grupo de Pesquisas
Interconexões – UEPG
A ida às comunidades
também proporcionou que debatêssemos com os sujeitos quilombolas e faxinalenses
sobre a Disciplina ¨Saberes Geoecológicos
Tradicionais e Diversidade Socioterritorial¨, sob a responsabilidade do Prof.
Dr. Nicolas Floriani, do Programa de Pós-graduação em Geografia da UEPG, que
ocorrerá no final de agosto deste ano, tendo como protagonistas sujeitos acadêmicos e
sujeitos locais, na promoção de um diálogo de saberes científicos e
vernaculares. Com espaços para a valorização de práticas e atividades culturais,
exposição de produtos, saberes e sabores dos agroecossitemas tradicionais que possam projetar aos acadêmicos a interação face a face e uma observação-participante no
cotidiano das comunidades. Para tanto, estimulou-se a organização destes
momentos práticos da disciplina com a ajuda, colaboração e sugestão dos
sujeitos locais.
Aos
quilombolas de Palmital dos Pretos e faxinalenses de Sete Saltos de Baixo
destaca-se a flexibilidade com que se adequam as necessidades e demandas dos
projetos, da disciplina e das investigações acadêmicas de cada integrante da equipe.
Também a abertura para o diálogo contínuo e recebimento em suas casas,
propriedades, e, mais do que isso o compartilhamento de histórias de vida, do
dia a dia e de suas resistências. Uma interação de mão dupla, onde a disposição
de ir e vir tanto dos acadêmicos, quanto dos sujeitos locais possibilita muitos
momentos e muitas formas de levantar informações e entender as distintas
realidades e dinâmicas destas comunidades tradicionais paranaenses.
Gratidão!
Tanize
Tomasi Alves